Treinador de futebol com passagem por grandes clubes é preso por estupro de menores

Alan Kardec

Alan Kardec, um treinador de escolinha de futebol, com histórico de atuação em clubes da região metropolitana, foi preso hoje aqui em Aparecida por suspeita de estupro de adolescentes. A prisão ocorreu em meio a acusações que vinham ganhando força nas redes sociais, onde pais já manifestavam desconfiança sobre seu comportamento. Agora, com a formalização das denúncias, o caso tomou proporções maiores.

Segundo a Polícia Civil, as denúncias envolvem adolescentes de 13 e 14 anos que relataram o abuso. Para as autoridades, o treinador aproveitava sua posição de confiança para se aproximar dos jovens. Doze pais formalizaram acusações, e o suspeito foi autuado por corrupção de menores, conforme o artigo 218‑B do Código Penal. Em busca e apreensão, dois celulares foram apreendidos para perícia.

Nas redes sociais, muitos relatos apontam que familiares já suspeitavam de condutas estranhas do treinador. O professor, que treinava na escolinha do Goiânia Esporte Clube, já havia trabalhado em outras escolinhas de grande nome — inclusive na do Goiás, conforme vários relatos nas redes sociais — e que havia sido desligado em outras ocasiões por “comportamento inadequado”, embora sem comprovação judicial até então. Vários usuários disseram sentir alívio por, finalmente, serem reunidas provas contra ele.

O Goiânia Esporte Clube se manifestou por meio de nota oficial divulgada nas redes sociais: o clube afirmou que não há vínculo trabalhista, contratual ou jurídico com o suspeito atualmente. Eles reconheceram que ele “há mais de 20 anos usa o nome da escolinha do Goiânia”, mas reforçaram que isso nunca representou relação formal com a instituição. O clube também anunciou que vai antecipar a retomada da gestão de suas escolinhas, que estavam previstas para voltar sob controle direto apenas em 2026.

A investigação segue em curso, com o apoio do Conselho Tutelar de Aparecida de Goiânia para oferecer acompanhamento psicológico e jurídico às vítimas. O suspeito permanece preso enquanto o inquérito avança.

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