Pipas na rede elétrica preocupam Aparecida

Imagem mostra uma pipa azul e roxa presa em fios de alta tensão, evidenciando o risco de acidentes com a rede elétrica em áreas urbanas.
Pipa presa em fios de alta tensão representa risco de choques, apagões e acidentes em Aparecida. (Foto: Reprodução)

Aparecida de Goiânia já contabiliza 24 ocorrências de pipas na rede elétrica apenas nos primeiros meses de 2025. Atualmente, o número coloca o município na segunda posição do ranking estadual, atrás apenas de Goiânia. O aumento fora de época acendeu um alerta na distribuidora Equatorial Goiás, que reforçou ações preventivas nos bairros mais afetados.

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A princípio, os registros desse tipo de acidente costumam se concentrar nos meses de julho e agosto. No entanto, os dados de janeiro a maio indicam uma mudança preocupante no padrão. Goiás já soma 173 ocorrências até a primeira quinzena de maio — quase um terço do total de todo o ano anterior.

De acordo com a Equatorial, o aumento precoce motivou a intensificação de medidas técnicas e educativas. Em Aparecida, bairros com áreas abertas próximas à fiação elétrica lideram os casos. As consequências vão além das interrupções de energia: há riscos de choques, queimaduras e até mortes, principalmente quando linhas com cerol ou linha chilena são usadas.

Riscos e danos causados

Além disso, os danos à infraestrutura costumam ser significativos. Cabos rompidos, transformadores danificados e até incêndios estão entre os efeitos mais comuns. Como as pipas ficam presas na rede, o fornecimento é interrompido e serviços essenciais, como hospitais e escolas, podem ser afetados.

Nesse sentido, a distribuidora passou a monitorar pontos estratégicos em tempo real. Também ampliou a instalação de espaçadores nos cabos, dispositivos que evitam o contato entre fios mesmo quando forçados por linhas de pipa.

Prevenção e orientação à população

Para complementar as ações técnicas, a Equatorial tem buscado parcerias com escolas e associações locais para promover campanhas educativas. O objetivo é orientar, principalmente crianças e adolescentes, sobre locais apropriados para soltar pipas e os perigos de empinar em áreas urbanas.

Ou seja, a intenção não é impedir a brincadeira, mas garantir que ela ocorra com segurança. A empresa reforça que o uso de cerol e linha chilena é proibido e pode gerar punições. Também alerta que ninguém deve tentar recuperar pipas presas em fios ou postes. O ideal é acionar os canais oficiais da distribuidora ou, em caso de acidente, o Corpo de Bombeiros.

Finalmente, a mensagem deixada é de responsabilidade coletiva. Soltar pipa com segurança é possível, mas depende da escolha dos locais e do respeito à rede elétrica. Como uma das cidades mais afetadas, Aparecida segue no foco das ações da empresa.

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