A Polícia Civil de Goiás prendeu nesta quarta-feira (9), em Aparecida de Goiânia, o dono de uma empresa de marketing digital acusado de aplicar golpes em diversos clientes. Além disso, os investigadores afirmaram que ele prometia criar e-commerces e campanhas online, mas não entregava nenhum serviço. Atualmente, o prejuízo já ultrapassa R$ 100 mil.

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O golpe por trás da tela

Uma empresa farmacêutica denunciou o caso depois de pagar R$ 32 mil por um pacote completo de marketing digital. O acordo incluía a criação de loja virtual e ações promocionais. Entretanto, o empresário não entregou nada, mesmo após oito meses de espera e desde então, a empresa não conseguiu mais contato.

A polícia identificou um padrão no golpe. O suspeito apresentava propostas bem formuladas, assinava contratos, recebia os pagamentos via PIX ou cartão e, logo depois, sumia sem prestar qualquer serviço. Em outras palavras, ele usava a estrutura de empresa para disfarçar a fraude.

Fraudes em três estados

A equipe da 2ª Delegacia Distrital de Aparecida rastreou registros semelhantes em outros estados. Por exemplo, Goiás, Tocantins e Bahia já haviam registrado ocorrências contra o mesmo suspeito. Ele operava com nomes empresariais diferentes, o que dificultava a identificação e com isso, seguia enganando novas vítimas sem ser rastreado facilmente.

Durante a operação, os policiais apreenderam contratos, dispositivos eletrônicos, comprovantes financeiros e outros documentos. Logo depois, eles encaminharam o material para análise pericial, que pode revelar mais detalhes sobre o funcionamento do esquema.

Alerta para quem contrata online

A Polícia Civil aproveitou o caso para alertar consumidores e empreendedores sobre os riscos em contratações online. Por analogia, muitas fraudes atuais seguem o mesmo modelo: aparência profissional, promessas exageradas e zero entrega. Por isso, os agentes recomendam cautela, checagem de histórico e atenção a pagamentos antecipados.

Investigação em andamento

A polícia manteve o investigado sob custódia e informou que continua apurando o caso. Além do mais, os agentes buscam identificar outras vítimas e apurar se ele agia com apoio de cúmplices. Nesse sentido, a corporação reafirma o compromisso de proteger quem trabalha honestamente contra fraudes digitais e empresariais.

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