Nutricionista e Personal vendiam anabolizantes e remédios controlados em Aparecida
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O que parecia ser apenas mais um ponto comercial ligado ao universo fitness em Aparecida de Goiânia revelou, na verdade, um esquema criminoso que envolvia anabolizantes ilegais, medicamentos de uso restrito, documentos falsificados e até armas de fogo. A descoberta foi feita ontem, quinta-feira (12), durante a quarta fase da Operação Ciclo Interrompido, coordenada pela Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon).
Aqui em Aparecida, os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços comerciais e residenciais, onde foram encontradas substâncias controladas, medicamentos de origem duvidosa, munições e carimbos médicos falsificados. Os locais funcionavam como fachada para uma rede clandestina que atuava à margem da legislação sanitária e colocava vidas em risco.
As diligências contaram com apoio da Vigilância Sanitária, que interditou ao menos um dos estabelecimentos investigados por vender ilegalmente produtos voltados ao uso estético e esportivo. O espaço, segundo os investigadores, operava sem autorização e utilizava documentos forjados para simular legalidade nas prescrições.
Profissionais sob investigação
Entre os envolvidos estão um educador físico e uma nutricionista, apontados como líderes do esquema. Ambos se apresentavam como especialistas em performance, mas utilizavam seu espaço e influência para facilitar o acesso a substâncias que exigem prescrição médica rígida — sem qualquer acompanhamento ou controle técnico.
O material apreendido será submetido a perícia. A Polícia Civil destacou que parte dos medicamentos pode ter origem internacional, sem qualquer aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que amplia os riscos à saúde dos consumidores.
Um alerta para Aparecida
Embora a operação também tenha se estendido a Goiânia e Trindade, a atuação em Aparecida chamou atenção pela estrutura montada e pela quantidade de material ilegal encontrado. Segundo os agentes, o ponto de distribuição atendia diretamente clientes da cidade, muitos dos quais buscavam ganho estético rápido, sem conhecer os perigos envolvidos.
Além do risco de efeitos colaterais graves, como danos hepáticos, cardiovasculares e psicológicos, o uso dessas substâncias sem orientação médica pode levar à dependência química e à automedicação perigosa — especialmente entre jovens e frequentadores de academias.
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