Vacinação domiciliar pode virar realidade em Aparecida
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Na sessão desta terça-feira, 12 de agosto, o vereador Gleison Flávio colocou em pauta um projeto que, na prática, quer levar a vacina até quem não consegue sair de casa. O Programa de Vacinação Domiciliar de Idosos e Pessoas com Dificuldade de Locomoção pretende atender diretamente no endereço de moradores que se enquadrem em critérios específicos.
A ideia é simples, mas resolve um problema antigo. Ainda mais para quem depende de terceiros ou enfrenta barreiras físicas para chegar a um posto de saúde. O texto inclui idosos, crianças com deficiência motora, pessoas com multideficiência profunda e moradores com doenças incapacitantes ou degenerativas. Tudo seguindo o Calendário Nacional de Vacinação.
Pelo que está no projeto, o pedido de atendimento poderá ser feito pelo próprio paciente ou por um familiar ou responsável legal. Vai precisar, no entanto, de um documento médico comprovando a dificuldade de locomoção. A proposta prevê funcionamento contínuo, mas com reforço durante campanhas nacionais.
Esse trabalho ficaria sob responsabilidade do Poder Executivo, que teria que organizar equipes, definir rotas e ajustar o orçamento. Nesse sentido, a regulamentação será o passo que dirá como — e quando — a medida poderá sair do papel.
O texto se ancora em três bases jurídicas: a Constituição Federal, o Estatuto do Idoso e o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Segundo Gleison Flávio, há um ponto central que motivou a proposta: “muitas pessoas deixam de se vacinar por não conseguirem chegar aos postos”. Ele reforçou que quer mudar essa realidade para que a imunização não dependa da capacidade física do cidadão.
Até ser votada, a proposta vai passar pelas comissões permanentes da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, onde será avaliada a viabilidade técnica e legal. Se receber sinal verde, segue para análise no plenário. Por vezes, esse trâmite é rápido; em outras, ajustes de redação atrasam o processo.
Aprovada ou não, a decisão final dependerá também da disposição do Executivo em colocar em prática a estrutura necessária. Posteriormente, caso se torne lei, será preciso treinamento das equipes e organização de um calendário paralelo para as visitas domiciliares.
O impacto esperado vai além do conforto. Com mais gente vacinada, a cidade fortalece a imunidade coletiva e reduz riscos de surtos. Famílias, por sua vez, evitam deslocamentos que exigem muitas vezes transporte adaptado ou várias horas de espera.
Por analogia, trata-se de transformar um serviço que hoje exige esforço do cidadão em algo proativo, com o poder público indo até ele — literalmente.
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