Com cinco representantes locais entre os 25 times classificados, Aparecida de Goiânia sediou o lançamento da edição 2025 da Taça das Favelas, considerada uma das maiores competições entre jovens das periferias do país. O evento marcou o início oficial do torneio, que une esporte, cidadania e perspectivas de transformação social por meio do futebol.

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Mais do que futebol: um projeto social em campo

Acima de tudo, a Taça das Favelas tem se firmado como mais do que um campeonato. Ao reunir talentos emergentes de diferentes bairros, oferece aos jovens a chance de se destacarem em um ambiente que simula as exigências do futebol profissional. Em sua 6ª edição estadual, o torneio mantém a proposta de abrir portas para novas trajetórias, especialmente para quem enfrenta realidades sociais desafiadoras.

Etapa estadual reúne 25 equipes

Neste ano, 25 equipes integram a fase principal do torneio em Goiás. Estão no grupo oito times da capital, cinco de Aparecida e doze de outros municípios como Goianira, Trindade, Senador Canedo e Posse. A seletiva regional no entorno do Distrito Federal ocorreu em Valparaíso, garantindo acesso à fase estadual.

Logo depois, os organizadores realizaram o sorteio dos grupos durante a cerimônia de abertura, acompanhada por atletas, lideranças sociais e convidados. Para facilitar o acesso do público, foi montada uma estrutura externa com telão. Os jogos terão início em 28 de junho e a final está marcada para 30 de agosto, em estádio ainda não divulgado.

Vitrine de talentos e ferramenta de inclusão

A proposta da competição vai além da disputa em campo. Segundo os organizadores, a Taça das Favelas funciona como uma plataforma de visibilidade para os atletas. Olheiros de clubes e escolinhas de futebol, tanto locais quanto nacionais, observam muitos atletas e ampliam suas chances de entrar no esporte profissional.

Frequentemente, a iniciativa também atua como alternativa concreta para afastar adolescentes da vulnerabilidade social. Desde a primeira edição, mais de 25 mil atletas já participaram das etapas goianas. Entre eles, histórias de superação, reconhecimento e mudanças de vida se multiplicam a cada ano.

Participação feminina fortalece o torneio

Outro aspecto importante é o espaço dedicado às mulheres. Desde os 14 anos, atletas femininas podem competir sem limite de idade. No ano passado, essa participação rendeu frutos: uma empresa criada dentro da CUFA passou a gerenciar o futebol feminino de um tradicional clube goiano, impulsionando o protagonismo das jogadoras.

Já entre os garotos, a faixa etária permitida vai dos 14 aos 17 anos. Ao final do torneio, os organizadores formarão uma seleção goiana nas categorias masculina e feminina. Os selecionados representarão o estado na fase nacional, conhecida como “Favelão”.

Força de Aparecida no torneio

Ainda mais, a presença de cinco equipes de Aparecida na fase principal reforça o envolvimento da cidade com o projeto. O incentivo ao esporte tem ganhado destaque localmente como ferramenta de desenvolvimento e inclusão da juventude.

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