Sem avaliação na UBS, famílias podem perder o Bolsa Família

Criança recebendo vacina.
Beneficiários devem ir às UBS até 30 de dezembro para manter o benefício ativo. (Foto: SECOM)

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), voltou a chamar a atenção das famílias que recebem o Bolsa Família para uma etapa obrigatória do programa. Até 30 de dezembro deste ano, beneficiários precisam fazer o acompanhamento Bolsa Família nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Esse procedimento é condição para manter o benefício em dia.

De acordo com a SMS, a adesão ainda está abaixo do esperado. Apenas 42,11% das pessoas que devem passar pela avaliação já compareceram às unidades. O chamamento é direcionado a crianças de 0 a 7 anos e gestantes, que devem procurar a UBS mais próxima da residência até 30 de dezembro de 2025. O não comparecimento pode levar à suspensão ou cancelamento do auxílio.

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O acompanhamento é uma exigência do programa federal e tem como foco a atenção integral à saúde infantil e materna. Na prática, envolve a conferência do cartão de vacinas das crianças, a medição de peso e altura (antropometria) e o pré-natal das gestantes. Essas informações são registradas pelas equipes das UBS e repassadas aos sistemas oficiais.

A atual etapa começou em 4 de agosto. A superintendência de Atenção à Saúde, destacou que a convocação é considerada indispensável. Segundo a pasta, gestantes e responsáveis devem levar as crianças de 0 a 7 anos às UBS, de segunda a sexta-feira, sempre que ainda não tenham feito o acompanhamento neste período. O gestor também reforça que a avaliação traz benefícios diretos às famílias e é indispensável para a manutenção do Bolsa Família.

O programa prevê duas vigências por ano para esse tipo de registro: a primeira, de janeiro a junho, e a segunda, de julho a dezembro. É dentro desses intervalos que as secretarias municipais precisam lançar as informações de saúde dos beneficiários.

Conforme o Ministério da Saúde, o monitoramento dos participantes do Bolsa Família é uma estratégia importante para identificar casos de desnutrição, atrasos no calendário vacinal e outros agravos relacionados à saúde de crianças e gestantes. Ao mesmo tempo em que atende a uma exigência do benefício, o processo fortalece a atenção primária e contribui para a melhoria da qualidade de vida das famílias atendidas.

Para realizar o acompanhamento, é necessário levar documento de identificação com foto, de preferência com CPF, o Número de Identificação Social (NIS), a Caderneta da Criança para o público de 0 a 7 anos e a Caderneta da Gestante, quando houver gravidez em andamento.

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