Veja como a Prefeitura usa método inovador para descobrir onde tem mosquito Aedes em Aparecida

Foto de um mosquito da dengue.
Ovitrampas começam na UBS Expansul e vão mapear focos para orientar ações contra dengue, zika e chikungunya. (Foto: Reprodução)

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia iniciou na última sexta-feira, 29 de agosto, a instalação de ovitrampas para reforçar o enfrentamento ao Aedes aegypti. A ação é da Secretaria Municipal de Saúde com apoio da SES-GO, do Ministério da Saúde e da OPAS; além disso, começa pela UBS Expansul e se estende conforme os dados apontarem maior risco.

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As ovitrampas são recipientes com água e palheta de madeira tratada que atrai fêmeas do mosquito para a postura de ovos. O equipamento deve ficar em locais sombreados, protegidos e a até 1,5 metro do chão; porém, precisa permanecer intacto para que o monitoramento represente o que acontece na rua e nos lotes.

As palhetas são recolhidas em ciclos definidos pelas equipes de vigilância, analisadas no laboratório municipal e, depois, usadas para indicar onde concentrar visitas, manejo ambiental e aplicação de insumos quando indicada.

Houve capacitação técnica no dia 28, no Anfiteatro Municipal Cantor Leandro, no Residencial Village Garavelo. O treinamento alinhou instalação, manutenção e leitura das armadilhas, enquanto isso os setores prioritários foram mapeados para receber as primeiras unidades.

Ovitrampa em Aparecida detecta focos do Aedes e orienta as próximas ações da Saúde. (Foto: SECOM)

Segundo a Vigilância em Saúde, cada armadilha atrai fêmeas do Aedes em alcance suficiente para ampliar o retrato do território; assim, os resultados orientam o cronograma das equipes e a alocação de recursos, do Expansul ao entorno do Village Garavelo.

Moradores têm papel direto nesse esforço: eliminar recipientes que acumulem água, manter caixas-d’água tampadas, revisar calhas e ralos e permitir o acesso dos agentes identificados. Essas medidas reduzem criadouros e, consequentemente, diminuem o risco de transmissão nas quadras mais afetadas.

Ao encontrar uma ovitrampa, a recomendação é não tocar, não remover e não descartar. Se o equipamento estiver danificado, avise a UBS de referência; por outro lado, caso haja suspeita de vandalismo, é importante registrar a ocorrência para reposição rápida.

Os dados gerados vão balizar mutirões, visitas casa a casa e ações educativas, priorizando quarteirões com maior positividade. As atualizações serão divulgadas pelos canais da Secretaria Municipal de Saúde e nas unidades básicas; logo, quem mora perto dos pontos instalados poderá acompanhar o avanço das atividades.

Gestores reforçam que a estratégia não substitui o cuidado cotidiano dos domicílios, entretanto torna as decisões mais precisas ao indicar ruas e lotes que exigem resposta imediata.

Para dúvidas, procure a UBS mais próxima ou os contatos oficiais da SMS. Por fim, a meta é reduzir a circulação do Aedes em nossa cidade com informação, rotina de cuidados e uso inteligente das ovitrampas nos pontos críticos.

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