Idosos em foco no HMAP: novas rotinas reduzem riscos e melhoram a recuperação

Fachada do HMAP em Aparecida
Protocolos atualizados reforçam segurança e recuperação de idosos. (Foto: HMAP)

A procura por atendimento de pessoas idosas cresceu no Hospital Municipal de Aparecida (HMAP). Em 2024, pacientes de 61 a 70 anos representaram 38% das internações. O hospital reorganizou fluxos e qualificou condutas clínicas, por isso novas rotinas passaram a orientar a assistência com foco na saúde do idoso.

Entre os diagnósticos mais comuns estão insuficiência cardíaca, pneumonia, hérnia inguinal, convalescença pós-cirurgia e infarto. A geriatra Bárbara Norberto relata que o envelhecimento altera respostas fisiológicas e exige avaliação integral, além disso, a condução considera comorbidades, polifarmácia e menor reserva funcional.

Sinais clínicos podem ser atípicos nessa faixa etária. Infecções surgem sem febre e o infarto pode aparecer como fraqueza, confusão ou queda do estado geral. A avaliação geriátrica melhora a precisão diagnóstica e orienta terapias ajustadas, assim o risco de intervenções desnecessárias diminui e a recuperação tende a ser mais estável.

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A prevenção de quedas reúne identificação e prática assistencial. A pulseira laranja sinaliza quem requer vigilância ampliada e as meias antiderrapantes acompanham toda a permanência hospitalar, por isso acompanhantes são orientados a manter grades elevadas e rodas dos leitos travadas.

A pele recebe atenção contínua. O HMAP substituiu esparadrapos e micropores por hidrocoloide e curativos de silicone, portanto removedores sem álcool passaram a ser padrão para reduzir lesões por fricção. Quando há feridas, curativos inteligentes auxiliam na limpeza e no controle de infecção, com potencial de reduzir antibióticos sistêmicos. A higiene privilegia sabonete líquido com pH levemente ácido, seguida de hidratação para reforçar a barreira cutânea.

A disfagia é foco da fonoaudiologia para diminuir engasgos e broncoaspiração. A nutrição clínica avalia cada caso e ajusta o plano alimentar para garantir aporte adequado, por outro lado ajustes de dose e simplificação de esquemas reduzem eventos adversos relacionados a múltiplos medicamentos.

A direção do HMAP destaca que o cuidado é centrado na pessoa e na funcionalidade. Protocolos específicos, infraestrutura compatível e capacitação contínua sustentam a entrega e favorecem alta com autonomia. Essa abordagem mantém a saúde do idoso como eixo permanente do serviço e orienta decisões assistenciais no dia a dia, por fim o hospital busca reduzir riscos e encurtar o tempo de recuperação.

Fora do ambiente hospitalar, hábitos saudáveis sustentam resultados. Alimentação equilibrada, atividade física, sono de qualidade e controle do estresse protegem a funcionalidade, enquanto isso exames e rastreamentos devem ser individualizados, com atenção à saúde bucal, visual e auditiva.

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