Greve na Educação: cidade propõe reajuste e negociação

Foto de professores e técnicos Administrativos reivindicando seus direitos.
Professores da rede municipal de Aparecida participam de ato em frente à Prefeitura. (Foto: Sintego)

A Prefeitura de Aparecida protocolou um pedido judicial para interromper a greve dos servidores da Educação e garantir o retorno das aulas. Ao mesmo tempo, confirmou o reajuste de 6,27% para os professores a partir de maio, medida já encaminhada à Câmara Municipal.

O pedido tramita na 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás. O objetivo é assegurar a retomada do calendário escolar diante dos prejuízos causados pela paralisação. Além disso, a administração municipal reforça que, com o novo reajuste, todos os professores da rede passarão a receber salários acima do piso nacional.

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De acordo com dados apresentados pela Prefeitura, apenas 21 docentes recebiam abaixo do valor estipulado por lei. Em seguida, com a aplicação do índice de 6,27% somado à gratificação por Atividade Educacional, todos os profissionais superam o patamar mínimo. A média salarial da categoria em Aparecida é de R$ 6.500, segundo o levantamento mais recente.

Reajuste, salários e contexto da greve

A proposta inclui a data-base dos servidores administrativos e abrange toda a rede. Ainda assim, a paralisação continua, o que levou a gestão a defender, judicialmente, que a greve é injustificável. A alegação é de que o município cumpre a legislação, mantém salários em dia e investe em melhorias na infraestrutura escolar.

Em contrapartida, a gestão reconhece que não há condições de arcar com os retroativos neste momento, e por isso, sugere a criação de uma mesa permanente de negociação. Ou seja, a proposta é manter o diálogo aberto para avaliar a viabilidade dos pagamentos com base na realidade financeira da cidade.

Posteriormente, representantes da gestão destacaram que, apesar dos desafios herdados de administrações anteriores, os esforços se concentram em reorganizar contratos, quitar débitos antigos e manter o funcionalismo em dia. Dessa forma, o pagamento do salário de dezembro e a implementação de melhorias nos CMEIs foram tratados como prioridades nos primeiros quatro meses de mandato.

Por fim, a Prefeitura pede compreensão da categoria e reforça que o momento exige equilíbrio entre responsabilidade fiscal e valorização profissional. Nesse sentido, o foco, agora, é reverter os baixos índices educacionais e oferecer ensino de qualidade à população de Aparecida.

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