Greve da educação em Aparecida afeta CMEIs

Foto de crianças sentadas em uma mesa fazendo suas atividades escolares.
Greve fecha CMEIs em Aparecida e muda a rotina de famílias que dependem da rede infantil. (Foto: Reprodução)

Desde o dia 29 de abril, a greve da educação municipal em Aparecida de Goiânia vem provocando impactos diretos no cotidiano de centenas de famílias. Com os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) fechados, pais e responsáveis enfrentam dificuldades para conciliar o trabalho com os cuidados dos filhos pequenos.

A princípio, mães relatam a necessidade de se revezarem com outros membros da família para cuidar das crianças durante o período de paralisação. A ausência de uma alternativa segura tem gerado preocupação com o risco de perdas salariais e até mesmo de demissões.

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Famílias sentem os reflexos da greve da educação

Em Aparecida, a paralisação começou após os profissionais da rede municipal rejeitarem a proposta da Prefeitura sobre o pagamento do piso nacional da categoria. Segundo o sindicato, o principal impasse é a ausência de um cronograma para o pagamento dos valores retroativos, referentes ao reajuste que deveria ter sido aplicado desde o início do ano.

Além disso, os educadores também reivindicam o cumprimento de direitos previstos no plano de carreira, como as progressões funcionais congeladas há anos. A greve permanece enquanto o sindicato aguarda uma nova proposta que atenda minimamente às demandas da categoria.

Prefeitura reconhece dívida e propõe reajuste

De acordo com a administração municipal, a atual gestão herdou dívidas superiores a R$ 500 milhões. Como medida emergencial, o governo afirma ter quitado R$ 58 milhões em salários atrasados de dezembro de 2024 e mantém a folha de pagamento dos servidores em dia desde então.

Ainda assim, o Executivo propôs um reajuste de 6,27% no piso nacional dos professores, com aplicação a partir de maio. A proposta também inclui a data-base dos servidores administrativos. Na última quarta-feira (7), o prefeito se reuniu com representantes do sindicato e da Câmara Municipal em busca de um acordo.

Nesse sentido, a Prefeitura aguarda que a categoria considere a situação financeira do município e suspenda a paralisação para as atividades escolares serem retomadas.

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