GCM e Polícia Civil prendem servidor por venda de atestados falsificados

A imagem mostra um homem de costas, com as mãos para trás, diante de um painel da Polícia Civil. Sobre a mesa ao lado, há vários pedaços de papel rasgados, sugerindo documentos destruídos.
Flagrante aconteceu após denúncia e monitoramento na UPA Flamboyant. (Foto: SECOM)

A Guarda Civil Municipal (GCM) de Aparecida de Goiânia, em ação conjunta com a 7ª Delegacia da Polícia Civil, prendeu em flagrante um servidor público acusado de vender atestados médicos falsificados. A abordagem aconteceu na manhã desta quinta-feira (14), depois de dias de investigação e monitoramento.

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O caso começou a ser apurado no dia 8 de agosto, quando uma denúncia anônima enviada ao Centro de Comando Operacional apontou um funcionário administrativo da UPA Flamboyant como responsável pela comercialização dos documentos. A equipe de inteligência da GCM confirmou a função exercida pelo suspeito na recepção da unidade bem como repassou todas as informações à Polícia Civil para aprofundar a apuração.

Ação coordenada para o flagrante

As corporações montaram uma operação para surpreender o investigado. Informações recebidas nesta quinta indicavam que ele entregaria dois atestados em um supermercado do setor Santa Luzia. A GCM permaneceu na UPA ao passo que a Polícia Civil aguardava no ponto de encontro.

O servidor foi visto saindo da unidade às 10h58, mas mudou de rota ao notar a presença policial. Durante o acompanhamento, foi flagrado picotando e descartando papéis nas proximidades da UPA. Fragmentos dos documentos foram recolhidos no momento da abordagem.

Material apreendido e autoria negada

Com autorização da coordenação da recepção, guardas civis revistaram um armário usado pelo suspeito e encontraram um bloco de atestados médicos em branco. Os carimbos identificados pertenciam a dois médicos, que declararam não ter emitido ou autorizado o uso de seus dados.

As evidências recolhidas indicam a prática de falsidade ideológica, crime previsto no artigo 299 do Código Penal. Além disso, a ação frustrou a entrega de documentos que poderiam ser usados de forma indevida em atendimentos ou afastamentos.

Encaminhamento do caso

O servidor foi conduzido à sede da 7ª Delegacia de Polícia, onde permanece à disposição da Justiça. A investigação deve continuar para identificar possíveis compradores e outros envolvidos no esquema. Por outro lado, o material apreendido será periciado para confirmar as falsificações e reforçar as provas no inquérito.

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