Aparecida de Goiânia lançou o Projeto Agricultura Urbana para converter áreas públicas ociosas em hortas escolares, comunitárias e de convivência. A implantação iniciou na Escola Municipal Valdir Gonçalves de Aguiais, no Jardim Tiradentes, com a participação da Prefeitura, do Sistema Faeg/Senar, da Emater e de entidades parceiras.

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O plano prevê formação prática, integração pedagógica e abastecimento parcial da merenda, nesse sentido aproxima educação, saúde e sustentabilidade no cotidiano das unidades. A etapa inicial inclui cinco hortas-escola, três turmas de capacitação até dezembro e a criação de um banco de sementes regionais.

O desenho do projeto ocupa vazios urbanos e ativa espaços escolares com agricultura de base ecológica, além dissoorganiza rotinas de plantio, colheita, controle sanitário e registro de produção. Técnicos orientam metodologias simples para pequenos canteiros, irrigação eficiente e manejo de resíduos.

Os cursos do Senar tratam de preparo do solo, compostagem e adubação com pó de rocha (FMX), por exemplo para recuperar áreas compactadas e reduzir custos com insumos. A Emater acompanha a padronização dos canteiros e os protocolos de acompanhamento, garantindo indicadores comparáveis entre escolas e bairros.

A Secretaria de Educação integra o calendário pedagógico às etapas da horta. Estudantes participam do planejamento e do cuidado diário, ao mesmo tempo desenvolvem responsabilidade, leitura de território e hábitos alimentares mais equilibrados. Parte da produção segue para a merenda com apoio nutricional, e os excedentes podem abastecer atividades pedagógicas e ações comunitárias.

A adesão municipal ao Programa Alimenta Cidades amplia compras da agricultura familiar e cria novas janelas para circulação dos alimentos, por outro lado incentiva feiras pedagógicas nos bairros e aproxima famílias, produtores e comunidades escolares. A rede socioassistencial participa da mobilização local e do apoio logístico quando necessário.

O cronograma prevê expansão gradual para toda a rede após a fase piloto. As equipes monitoram produtividade, engajamento e aproveitamento na alimentação escolar; posteriormente os dados orientarão ajustes de manejo, escolha de cultivares e adequação de estrutura. O banco de sementes regionais preserva variedades adaptadas ao clima, reduz dependência de compras externas e valoriza conhecimentos locais.

A cerimônia de lançamento contou com representantes de órgãos estaduais e municipais, além de entidades sociais. Durante a atividade, voluntários certificados demonstraram técnicas aprendidas em campo e relataram ganhos práticos no uso doméstico das hortas.

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