Do abandono à adoção: Conheça o espaço para recuperação de pets em Aparecida

pedreiro assentando tijolos cerâmicos, aplicando argamassa com a colher, durante uma obra de alvenaria em andamento.
Espaço sendo preparado para recuperação e adoções dos animais. (Foto: iStock)

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semma), iniciou no fim de agosto as obras do Centro de Acolhimento e Tratamento Animal (CATA). A nova estrutura reforça o Programa de Atenção e Tratamento Animal (PATA), que realizou mais de mil castrações em três meses. Em 4 de setembro de 2025, equipes técnicas visitaram o canteiro para acompanhar o cronograma e alinhar as próximas etapas.

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Com capacidade para alojar 22 animais, o CATA terá baias projetadas para repouso, curativos e observação no período pré e pós-operatório. A proposta é reduzir riscos no retorno às ruas, organizar o fluxo das cirurgias e ampliar as chances de adoção. O projeto também atua junto a protetores independentes, oferecendo suporte quando a casa temporária não comporta a recuperação dos bichos. Esse arranjo fortalece o acolhimento animal no ponto mais sensível do cuidado, quando o manejo clínico exige rotina e espaço adequado.

Segundo a Semma, a obra avança com recursos de multas aplicadas a infrações ambientais e com parcerias que sustentam o funcionamento do PATA. Em poucos meses, a cidade estruturou o serviço de castração e agora amplia o alcance para qualificar o acolhimento animal e dar mais segurança ao pós-operatório. Após a alta, os cães e gatos participam de feiras de adoção organizadas com shoppings de Aparecida, onde as famílias recebem orientação sobre guarda responsável.

A avaliação das equipes é que o CATA representa um avanço direto para a saúde pública: menos animais nas vias reduz acidentes, mordeduras e a circulação de doenças. A leitura também é de impacto ambiental positivo, com controle populacional e menor abandono.

A coordenação veterinária do PATA reforça que adotar exige planejamento. Em média, o pet vive cerca de 10 anos e depende de vacinação, prevenção de parasitas, alimentação adequada e segurança. Para acompanhar a adaptação, a equipe aplica o protocolo 3/3/3: contato com os tutores após 3 dias, 3 semanas e 3 meses, checando ambientação, rotina e bem-estar.

Quem deseja adotar deve se organizar: em geral, é preciso ser maior de 18 anos, levar documento com foto, comprovar endereço e assinar um termo de responsabilidade. As datas das feiras são divulgadas nos canais oficiais do PATA e podem variar conforme a disponibilidade de animais aptos.

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