Veja como ficou as ecobags criadas pelas Mulheres Mais Renda da BRK
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- atualizado às 21:48
A Secretaria de Assistência Social de Aparecida de Goiânia recebeu 4 mil ecobags sustentáveis para distribuir a famílias em situação de vulnerabilidade. As bolsas foram produzidas por 18 costureiras do município no projeto “Mulheres Mais Renda”, realizado pela BRK em parceria com a Rede Asta, com foco em geração de trabalho, qualificação e consumo consciente. A iniciativa conecta inclusão produtiva e redução do uso de plástico no dia a dia.
A entrega ocorreu na sede da pasta, com participação de representantes da BRK e da gestão municipal. O lote integra uma produção maior de 16 mil unidades confeccionadas por 36 artesãs de Aparecida e Trindade, que receberam insumos, assistência técnica e pagamento direto pelo trabalho; além disso cada profissional recebeu em casa um kit com tecidos cortados e a remuneração de R$ 1.780,00 para confeccionar 445 bolsas.
As ecobags sustentáveis foram feitas em lona resistente (35 cm x 40 cm) e pensadas para uso cotidiano em compras e serviços. A BRK financiou R$ 327.600 destinados às artesãs, enquanto a Rede Asta acompanhou o processo com orientação produtiva e pedagógica. Por exemplo, foram padronizados o corte, o reforço das alças e o acabamento para garantir durabilidade.



A secretaria informou que as bolsas serão distribuídas junto a ações do atendimento social, educação ambiental e campanhas de economia doméstica. Ao mesmo tempo, o município pretende estimular a substituição das sacolas descartáveis por alternativas reutilizáveis em feiras, mercados e unidades de serviço.
O “Mulheres Mais Renda” nasce da experiência anterior “Máscara Mais Renda”, de 2021, quando costureiras locais confeccionaram 60 mil máscaras de pano para as redes de educação de Aparecida e Trindade. A avaliação das equipes é que a política de compras sociais mantém renda no território e amplia a autonomia das participantes. Por outro lado, a rastreabilidade do insumo e da produção facilita o controle de qualidade e a entrega organizada às famílias.
No eixo formativo, as costureiras participaram da Aceleração na Escola de Negócio das Artesãs, com aulas on-line sobre precificação, canais de venda e gestão. Muitas relatam que passaram a oferecer consertos com melhor acabamento e a planejar lojas digitais. O conteúdo buscou fortalecer o empreendedorismo feminino e abrir portas para encomendas futuras.
A Assistência Social destaca que a doação soma impacto ambiental e social: as ecobags sustentáveis reduzem resíduos e ajudam no orçamento doméstico, enquanto a renda do trabalho retorna para os bairros. Todavia a continuidade depende de novas encomendas e da adesão da população ao uso recorrente das bolsas.
O projeto também evidencia a potência da produção local quando há coordenação entre poder público, iniciativa privada e redes de apoio. Posteriormente, a expectativa é ampliar a contratação de artesãs e replicar o arranjo em outros itens têxteis de utilidade pública. Assim, as ecobags sustentáveis passam a simbolizar trabalho digno, economia circular e cidadania prática.
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