Aparecida de Goiânia detalhou, em 11 de dezembro, o que já foi mapeado pelo projeto “Fim de Vida e Cuidados Paliativos em Saúde”. O trabalho é pioneiro em Goiás e busca garantir envelhecimento digno, com atenção focada em conforto, alívio de sintomas e apoio às famílias. A proposta é estender a experiência para todo o estado em 2026.

A pesquisa é conduzida pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da UFG (IPTSP-UFG). As equipes aplicaram questionários, fizeram visitas técnicas e registraram diários de campo em cinco Instituições de Longa Permanência para Idosos de nossa cidade.

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Mais de 120 pacientes foram ouvidos, além de familiares e profissionais. Entre os pontos avaliados estão acessibilidade dos espaços, uso de medicamentos psicotrópicos e possíveis interações, organização do cuidado e rotinas de atendimento.

Os resultados servem de base para recomendações apresentadas à gestão municipal. A Saúde local informou que as ações continuam, com desenho de processos para qualificar o acolhimento nas unidades. A coordenação do estudo reforçou que cuidados paliativos não têm foco em cura, e sim em conforto e dignidade, tema que pede formação contínua das equipes.

O cenário demográfico pressiona por respostas. Dados do IBGE mostram avanço do público com 65 anos ou mais de 7,4% para 10,9% entre 2010 e 2022, alta de 57,4%. Projeções do Ministério da Saúde e da OMS indicam que, até 2030, cerca de 24% dos brasileiros terão mais de 60 anos — algo próximo de 50 milhões de pessoas. Em Aparecida, o projeto organiza informações e aponta caminhos práticos para que o cuidado chegue de forma humana e segura.

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