Aparecida de Goiânia deu um passo importante para reduzir o déficit habitacional e garantir dignidade a quem mais precisa. Começaram esta semana as obras de 768 apartamentos do programa Minha Casa, Minha Vida, anunciado em fevereiro. Um investimento robusto, de R$ 153,7 milhões, vai beneficiar diretamente mais de três mil pessoas.

Os empreendimentos estão sendo construídos nos setores Alto da Boa Vista I, II, III e Vila Romana. São áreas doadas pela própria Prefeitura, que também vai cuidar da infraestrutura básica — como asfalto, rede de esgoto e água tratada. Tudo para que as famílias recebam seus novos lares com o mínimo que se espera: estrutura e respeito.

A grande novidade? As famílias selecionadas não vão pagar nada pelos imóveis. Zero. Essa gratuidade é possível graças à união de forças entre o município, o Governo de Goiás, por meio da Agehab, e o Governo Federal, via Caixa Econômica Federal. Juntos, eles montaram uma engenharia financeira que transformou o que seria “Faixa 1” em “Faixa 0” — ou seja, sem parcelas.

É a primeira vez que um município goiano inicia essa nova etapa do programa habitacional, e Aparecida saiu na frente. A expectativa é que os apartamentos sejam entregues em até 18 meses. Enquanto isso, muita gente já começa a sonhar com o que antes parecia inalcançável: a casa própria.

Mas como garantir uma dessas vagas?

O processo de seleção das famílias ainda será detalhado em edital, previsto para o segundo semestre. Por enquanto, o que se sabe é que dois critérios já estão definidos: renda bruta mensal de até R$ 2.850 e residência em Aparecida há pelo menos cinco anos. A seleção será feita por sorteio.

Quem quiser se inscrever, poderá fazer isso presencialmente na Secretaria de Habitação ou durante os mutirões realizados pela Prefeitura. Também será disponibilizado um link no site oficial do município para facilitar a inscrição online.

Os quatro residenciais contarão com áreas de convivência e projetos sociais voltados à cidadania e ao fortalecimento de vínculos entre os moradores. A ideia é que esses espaços sejam mais que conjuntos habitacionais: que se tornem lares com vida em comum, segurança e pertencimento.

Cada conjunto terá 192 apartamentos, distribuídos em blocos verticais com toda a infraestrutura necessária. A Caixa Econômica acompanhará a execução das obras de perto. Os repasses financeiros serão feitos conforme o avanço das etapas, garantindo que o cronograma seja seguido com transparência e eficiência.

O prefeito Leandro Vilela classificou o início das obras como um “presente para a cidade”. Ele lembrou que o déficit habitacional ainda é alto em Aparecida, e que ações como essa fazem diferença real na vida de milhares de pessoas. O vice-governador Daniel Vilela, que participou da assinatura do contrato, reforçou a importância da parceria entre os três níveis de governo. E garantiu que a qualidade das unidades será prioridade.

Esses apartamentos não são apenas blocos de cimento. Eles representam a esperança de uma nova fase. Um novo endereço. Um novo começo.

Fique de olho: se você se encaixa nos critérios, essa pode ser sua chance de finalmente chamar um lugar de “seu”.