Inclusão neurodivergente pauta audiência em Aparecida
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A Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia sediou uma audiência pública voltada à inclusão neurodivergente na última segunda-feira (28), reunindo representantes de diversos setores e familiares. O encontro buscou ouvir vivências, reconhecer gargalos no atendimento público e construir propostas voltadas a mais acesso e dignidade às famílias atípicas.
Escuta ativa e relatos reforçam urgência
A audiência funcionou como um espaço de diálogo entre diferentes setores e experiências. Profissionais compartilharam dados e apontaram falhas na estrutura pública, enquanto mães relataram a exaustão física e emocional que enfrentam. Muitos dos relatos demonstraram que, apesar disso, essas mulheres continuam sendo o principal suporte de seus filhos, mesmo sem apoio institucional adequado.
Além disso, ficou evidente que a falta de atendimento especializado compromete o bem-estar de toda a família. O adoecimento de cuidadores, segundo especialistas presentes, tem sido constante. Em outras palavras, a ausência de políticas que integrem saúde mental e assistência à família acaba criando um ciclo de desgaste que atinge tanto o indivíduo neurodivergente quanto seus responsáveis.
Propostas visam ação articulada
Posteriormente, o debate resultou em propostas que visam estabelecer um diálogo permanente entre as secretarias municipais. A criação de um comitê permanente foi um dos pontos centrais levantados, com o objetivo de assegurar a continuidade da escuta e o acompanhamento das demandas relacionadas à inclusão neurodivergente.
Outra demanda foi o cumprimento integral da legislação que garante atendimento prioritário e inclusão educacional. Do mesmo modo, houve apelo por ampliação da Clínica-Escola e melhoria das estruturas do CAPS Infantil, que hoje funcionam com limitações técnicas e humanas.
Assim também, a capacitação dos servidores foi tratada como essencial. Profissionais da educação e da saúde, por exemplo, precisam estar preparados para atuar com sensibilidade e conhecimento técnico. Ou seja, não basta oferecer vagas ou consultas — é preciso que o atendimento respeite as particularidades do público.
Cultura e esporte como vetores de inclusão neurodivergente
Conforme apresentado por representantes da cultura e do esporte, a inclusão precisa alcançar também espaços alternativos de socialização. Projetos adaptados, como oficinas de música e atividades esportivas inclusivas, foram mencionados como caminhos viáveis para ampliar a participação de crianças neurodivergentes.
Finalmente, os encaminhamentos reforçaram que a inclusão não deve se limitar a discursos. Acima de tudo, deve ser construída de forma contínua, com base em diálogo, escuta ativa e articulação entre as áreas. As medidas debatidas representam um passo importante para tornar Aparecida uma cidade mais acolhedora e preparada para todas as realidades.
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