Apreensão em Aparecida expõe esquema com drogas

A montagem mostra a operação da CPE em Aparecida de Goiânia, com apreensão de drogas, arma, dinheiro e materiais usados no tráfico. Policiais atuam em um imóvel e abordam suspeitos ao lado de viaturas.
Ação também localizou arma de fogo, dinheiro vivo e documentos suspeitos. (Foto: PMGO)

A princípio, parecia apenas uma ocorrência de ameaça num campo de futebol. Mas o chamado feito à Companhia de Policiamento Especializado (CPE), na noite de sexta-feira, 11 de julho, acabou desdobrando-se em uma das maiores apreensões recentes em Aparecida de Goiânia. O desfecho envolveu drogas, arma, dinheiro e indícios de fraudes documentais — todos localizados no Setor Vila Oliveira.

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Abordagem e descoberta inicial

Dois homens, de 25 e 32 anos, estavam dentro de um Fiat Palio preto quando a equipe da CPE os abordou. Com eles, um revólver calibre .38, municiado e pronto para uso, chamou a atenção. Conforme apurado pelos policiais, a arma seria usada contra um suposto desafeto. A situação, que já era grave, se tornou ainda mais complexa após os militares acessarem um apartamento ligado aos suspeitos.

Apreensão em imóvel expõe estrutura criminosa

Foi nesse imóvel que a CPE encontrou o verdadeiro centro da operação criminosa. Ao todo, os policiais localizaram 167 peças de maconha, seis de crack, duas de cocaína e R$ 2.410,00 em dinheiro vivo. Mas o que intrigou ainda mais os agentes foram os 38 formulários de atestados médicos prontos para uso — possivelmente falsos ou desviados, sugerindo outras ramificações da atividade ilegal.

Prejuízo milionário ao tráfico

A apreensão não apenas retirou drogas e armamento das ruas, mas também causou um prejuízo estimado em R$ 800 mil ao tráfico local. O número impressiona e reforça o impacto dessa ação na rede criminosa que atua na região. Segundo os militares, operações desse porte enfraquecem diretamente a estrutura do crime organizado e aumentam a sensação de segurança nas áreas mais afetadas.

Documentos falsos levantam novas suspeitas

Além das substâncias ilícitas, o caso chama atenção por outro motivo: a suspeita de uso de documentos médicos para fins escusos. Embora ainda sob investigação, a presença desses formulários abre novas frentes no inquérito, que pode evoluir para crimes relacionados à falsificação e uso indevido de documentos públicos.

Prisão e investigação em andamento

Os dois suspeitos foram levados para a Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia. Lá, acabaram autuados por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Agora, permanecem à disposição da Justiça.

Reação da comunidade

Mesmo com o desfecho da ação, a Polícia Militar segue em alerta. A operação, conduzida com apoio do serviço de inteligência, mostra como denúncias aparentemente simples podem levar a descobertas complexas e cruciais para o combate ao crime.

A comunidade do Vila Oliveira, por sua vez, acompanha atenta os desdobramentos. Muitos moradores relatam sensação de alívio diante da retirada de uma grande quantidade de entorpecentes de circulação. A expectativa, agora, é por mais ações como essa — firmes, estratégicas e que realmente façam diferença no dia a dia de quem vive nos bairros.

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