Aparecida de Goiânia inaugurou nesta semana uma das maiores obras de saneamento da sua história. Com a entrega do novo sistema de abastecimento de água, mais de 285 mil moradores da região Sul passam a contar com fornecimento regular, mesmo durante os períodos de estiagem. Além disso, a estrutura fortalece a rede hídrica da cidade e prepara o território para a expansão urbana que já se intensifica. De imediato, bairros antes afetados pela escassez passam a viver uma nova realidade.

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Reforço histórico para o saneamento

A nova infraestrutura conta com o Linhão Oeste, adutoras, estações elevatórias e três grandes centros de reservação. Nesse sentido, a obra marca um avanço decisivo no caminho rumo à universalização do saneamento básico. Por consequência, Aparecida melhora seus indicadores e garante dignidade para milhares de famílias.

Com investimento total de R$ 58,5 milhões, o sistema cobre regiões como Jardim Alto Paraíso, Aeroporto Sul e arredores. De antemão, moradores dessas áreas vivenciaram longos períodos de instabilidade no abastecimento. Ao passo que a cidade cresceu, a pressão sobre a infraestrutura aumentou — e agora encontra resposta concreta.

Detalhes da obra

A rede entregue soma 49,2 km de extensão, além de 4 km de adutora e quatro estações elevatórias. Os centros de reservação Park Sul, Buriti Sereno e Alto Paraíso armazenam juntos mais de 3,8 milhões de litros de água tratada. Logo depois, a Saneago também finalizou uma adutora entre Alto Paraíso e Madre Germana com 4,9 km de extensão, capaz de atender até 36 mil pessoas. Dessa forma, amplia a capacidade de distribuição e atende com mais eficiência áreas em pleno desenvolvimento.

Expansão urbana com planejamento

Enquanto isso, os dados revelam o impacto da política de saneamento em Aparecida: 96,98% da população tem acesso à água tratada, e o esgoto já chega a 86,76% dos domicílios. Em contrapartida, a média nacional permanece muito abaixo desses índices.

A cidade também ocupa a terceira posição nacional em investimento per capita em saneamento, com média anual de R$ 420,99 por habitante entre 2019 e 2023. Assim também, destaca-se entre os municípios com menor índice de perdas na distribuição: apenas 31,88%. Analogamente, isso significa menos desperdício e mais eficiência na gestão do recurso.

Novas conexões e mais dignidade

A obra interliga Aparecida ao sistema do Ribeirão João Leite, ampliando a oferta de água com qualidade comprovada. Ao mesmo tempo, a população se beneficia de forma direta e imediata. Em outras palavras, bairros como Dom Bosco, Maranata, Madre Germana, Retiro do Bosque, Iracema e Jardim Himalaia agora têm água nas torneiras todos os dias, mesmo nos meses de seca.

Moradores relatam que, durante anos, contaram com soluções improvisadas — caminhões-pipa, tambores nos carros, longas esperas por gotas que não vinham. Contudo, a realidade se transformou. Sobretudo, essa mudança não é apenas técnica: é social, emocional e cotidiana.

Desenvolvimento que alcança a ponta

Com o abastecimento garantido, o comércio local ganha fôlego, novos empreendimentos se tornam viáveis e o bem-estar das famílias melhora. Além disso, o município se posiciona como um polo de crescimento sustentável. Consequentemente, empresas encontram estrutura para se instalar e gerar empregos.

Por exemplo, regiões como Buriti Sereno e Alto Paraíso, que vinham crescendo sem o suporte adequado de saneamento, agora contam com suporte para seguir em expansão, sem comprometer a qualidade de vida dos moradores. Do mesmo modo, o impacto positivo atinge também o meio ambiente, ao evitar uso de fontes alternativas e muitas vezes irregulares de captação.

Obra construída com memória

A estrutura recém-inaugurada concretiza um projeto iniciado há anos, com as redes secas planejadas por gestões anteriores. Posteriormente, com investimento e continuidade, a água finalmente percorre os canos que antes estavam vazios. Por fim, essa entrega sela um compromisso com o passado, o presente e o futuro da cidade.

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